A ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência, Iriny Lopes, quebrou a cara.
O Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar), por unanimidade — 43 votos, meus amigos –, rejeitou e mandou arquivar a representação formulada pela ministra (havia outras representações, no mesmo sentido) para tirar do ar a campanha da supermodelo Gisele Bündchen para a grife de lingerie Hope.
Segundo informa o próprio Conar em seu site, “os membros do Conselho de Ética presentes à sessão de julgamento, realizada na manhã de hoje, na sede do Conar, em São Paulo, acompanharam o voto do relator, que considerou que os estereótipos presentes na campanha são comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina”.
E continua: “A representação foi aberta a partir de denúncias formuladas junto ao Conar por cerca de 40 consumidores e também pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. Representantes da Secretaria, do anunciante e da agência participaram da sessão de julgamento, tendo podido expor seus pontos de vistas. Cabe recurso da decisão.”
Gisele, uma das brasileiras mais bem sucedidas em todos os tempos, deveria ser motivo de orgulho para seus compatriotas, e especialmente para a deputada petista licenciada Iriny Lopes, que ocupa o cargo de ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Mas Iriny, num país em que milhões — sim, milhões — de mulheres sofrem todo tipo de problemas, de violência doméstica a assédio no trabalho, de discriminação salarial a abusos sexuais, a ministra, repito, como se não tivesse mais o que fazer, resolveu implicar com a campanha da Hope, brincalhona e divertida, e com a divina Bündchen. E insistir em que a campanha seja suspensa.
Então, com o objetivo específico de CHATEAR a chatíssima ministra Iriny — e, ao mesmo tempo, enfeitando o blog — aqui estão, além das duas fotos acima, os três filminhos da campanha que a ministra quis censurar.
