O Ministério da Educação (MEC) confirmou nesta sexta-feira que não realizará a edição de abril do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. De acordo com nota oficial da pasta, a empresa de gestão de risco contratada concluiu que duas edições da avaliação federal no ano "sobrecarregariam as estruturas de logística do exame". Com a decisão, o Enem 2012 só será aplicado uma vez, nos dias 3 e 4 de novembro.
Na manhã da quinta-feira, após participar de um programa de rádio, o ministro Fernando Haddad já havia dado indícios de que o MEC cancelaria a aplicação do exame em abril. O motivo seria a decisão da Justiça Federal no Ceará, proferida nesta terça-feira, que determina que todos os participantes do Enem tenham acesso à correção de suas redaçãoes - uma reivindicação de muitos estudantes. A decisão, vale lembrar, é de primeira instância, e a Advocacia Geral da União (AGU) já anunciou que vai recorrer, representando o MEC.
"Não podemos colocar a máquina em fadiga. Há uma questão tecnológica a ser resolvida. É um problema novo que foi colocado e que não é tão simples assim", disse Haddad, que se despede do MEC na próxima semana, transferindo o posto a Aloizio Mercadante. "Por enquanto, teremos um por ano até que tenhamos fôlego para atender às exigências. A questão está sendo discutida e pode não haver [o exame] em abril."
No entanto, antes mesmo da decisão da Justiça Federal no Ceará, Haddad já havia colocado em xeque a realização das duas edições do Enem em 2012. No último dia 11, o ministro declarou que Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do MEC responsável pelo Enem, enfrenta dificuldades para "dobrar o esforço da realização de uma prova de 5 milhões de pessoas".
A nova orientação do ministro contraria portaria publicada no dia 20 de maio de 2011 no Diário Oficial da União. O texto determinava a realização do Enem "pelo menos duas vezes ano ano", a partir de 2012, e definia até mesmo as datas de aplicação da avaliação federal no primeiro semestre: 28 e 29 de abril. De acordo com as declarações do ministro nesta manhã, a portaria, assinada pela presidente do Inep, Malvina Tuttman, corre sério risco de virar letra morta.
No entanto, antes mesmo da decisão da Justiça Federal no Ceará, Haddad já havia colocado em xeque a realização das duas edições do Enem em 2012. No último dia 11, o ministro declarou que Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do MEC responsável pelo Enem, enfrenta dificuldades para "dobrar o esforço da realização de uma prova de 5 milhões de pessoas".
A nova orientação do ministro contraria portaria publicada no dia 20 de maio de 2011 no Diário Oficial da União. O texto determinava a realização do Enem "pelo menos duas vezes ano ano", a partir de 2012, e definia até mesmo as datas de aplicação da avaliação federal no primeiro semestre: 28 e 29 de abril. De acordo com as declarações do ministro nesta manhã, a portaria, assinada pela presidente do Inep, Malvina Tuttman, corre sério risco de virar letra morta.
Como visto em: veja.com